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sábado, 7 de abril de 2012

Sorvetes de Chef


Sorvetes de Chef


De olho no grande potencial de mercado, chefs consagrados, caprichando na cremosidade e na textura gourmet de seus sorvetes artesanais, começam a ganhar espaço entre as delícias geladas.



Por Cintia Oliveira

Fotos Daniel Cancini

A cultura do faça-você-mesmo tem contagiado a cozinha dos grandes chefs. Não é de hoje que a busca por produtos premium, de qualidade superior, tem levado muitos a investir na produção de itens antes comprados de terceiros, como massas artesanais, pães e embutidos. Em meio a este movimento, os sorvetes e sorbets artesanais, com toques gourmet, também começam a ganhar espaço nos restaurantes.
No caso dos gelatos, a qualidade irregular das versões industrializadas é o principal argumento da maioria dos chefs que passaram a se dedicar à produção de seus próprios sorvetes. “Só tem sorvete ruim no mercado”, observa o chef Alberto Landgraf, do Epice. “E aqui no restaurante eu parto do princípio de que eu tenho de produzir tudo. Com o sorvete não poderia ser diferente”. Paola Carosella, que investe numa cozinha de produto no Arturito e elabora seus próprios sorvetes desde os tempos do Julia Cocina, também acredita nessa filosofia. “Qualquer um que dê valor à sua cozinha produz a maior quantidade de coisas possíveis em vez de comprar de terceiros”.
Para fazer sorvete não é preciso ter uma estrutura complexa. A receita não é complexa, outro incentivo para os chefs botarem a mão na massa. A partir do creme anglaise, ou creme inglês, que tem como base gemas e creme de leite fresco, é possível criar uma infinidade de sabores. No caso do sorbet, que não leva leite nem ovos, a base é água, açúcar e polpa ou suco de fruta. “O grande segredo está na qualidade da matéria-prima”, diz o chef Luiz Araujo, do restaurante Santa Rita. Fã de sorvete, ele se aprofundou na técnica de fabricação.


Fonte: Gowhere

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