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sábado, 28 de janeiro de 2012

Verdades e mentiras sobre o whisky!!!

Continuação pauta sobre as bebidas de alta padrão para sua festa, confira!!!
Você sabia que a arte da degustação não é uma exclusividade de vinhos e cervejas, e que o whisky proporciona esta possibilidade também, pois é, vivendo e aprendendo. Quem garante isso é Helen Arthur, autora do livro “Whisky de A a Y” (Editora Gutenberg), um guia sobre os aspectos históricos e técnicos do destilado, e afirma na obra que não é necessário fazer cursos para aprender a saborear e se aprofundar neste tema.





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Puxando a brasa para o seu assado, Helen afirma que um bom começo para quem quer começar a degustar uísque é comprar livros sobre o assunto, para conhecer um pouco mais sobre marcas, sabores, a história da bebida e, principalmente, dados úteis para saber o que comprar e como apreciar. Quem quiser dar os primeiros passos neste universo etílico, um bom começo é seguir as dicas abaixo da autora sobre o que todo mundo deve saber antes de se aventurar na degustação.

1. Compra

Ao contrário dos vinhos, que ficam melhores com o tempo, o whisky não possui essa propriedade, e que para começar a degustar, o consumidor deve comprar o máximo de garrafas que puder, por isso as miniaturas ajudam muito, mais uma coisa, o ideal é beber a garrafa inteira no prazo de um ano.

2. Nacionalidades

Apesar dos whiskys escoceses serem os mais famosos por sua qualidade, outras nacionalidades também podem trazer boas surpresas. Japão, Irlanda, Canadá e Estados Unidos também produzem produtos de qualidade, sejam eles “sigle malt” (feito a partir de cevada, sem misturas) ou blends (feito com a combinação de uísques de diferentes grãos).

3. Cor

A degustação começa com o olhar, a cor diz muito sobre o que está para ser ingerido. O whisky sempre amadurece em barris de carvalho, em qualquer lugar do mundo, e precisa amadurecer por três anos para ser chamado de whisky e não ‘spirit’”, e esse processo de fabricação é denunciado pela cor do líquido. A autora os barris são geralmente feitos de carvalho americano, que dá uma coloração dourada e pálida. Mas, se ele tiver sido produzido em barris onde já foram armazenados xerez ou vinho, a cor fica mais escura.

4. Aroma e sabor

O próximo passo é cheirar suavemente, tomando cuidado para não direcionar demais o nariz, para não prejudicar a sensação. Depois, descreva o que você sentiu. Ao tomar o primeiro gole, não engula rapidamente, deixe o líquido rolando dentro da boca, para que a língua capte o máximo de nuances possível. E, com esse método, ainda é possível reconhecer a idade da bebida. Quanto mais rápido você quiser engolir, mais jovem ele é, pois não amadureceu o suficiente no barril.
Assim que engolir, vale a pena anotar quais sabores foram predominantes, que provavelmente serão diferentes dos aromas percebidos antes. Depois, acrescente um pouco de água, cheire e saboreie novamente, descrevendo suas percepções. Elas serão diferentes das primeiras.
Seguindo esse processo Helen garante que será possível ter uma ideia clara sobre as qualidades e os gostos, mas pelo fato de ser uma bebida apaixonante, a autora aconselha:

Apreciadores devem se aproximar do whisky com cuidado e, por favor, não bebam demais.


Via: Luciana Carvalho – Exame.com


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